Neste blogger você vai encontrar a mensagem certa para a sua vida...Espiritual e emocional.você vai encontrar mais de mil mensagens nesse blogger de diferentes autores que vai impaquitar a sua vida para está mas perto do Deus de toda mensagem que consola e edificar os que valoriza e amam a sua palavra e aplica a mesma nas suas vidas.Que Deus ti abençoei todas as vezes que visitares este blogger.Amém

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O TRISTE CAMINHO DO PREGUIÇOSO…

Preguiça não é depressão, não é fruto de desequilíbrio orgânico, não é resultado do cansaço, não é nada que seja desconforto antecipado pela mente...
Depressão não é preguiça, é dor de alma que imobiliza o ser e até se somatiza no corpo ou nos processos neurais da mente...
Desequilíbrio orgânico pode gerar uma total inapetência para a vida e o trabalho, mas não é preguiça, é doença ou simplesmente contingência orgânica...
Cansaço também pede descanso, e nada tem a ver com preguiça...
Trabalhos pesados demais, em circunstancias difíceis, não é bolinho, e até o mais disposto dos homens reúne forças para realizar tal coisa chata ou pesada demais; mas isto também não é preguiça ainda...
Preguiça, segundo a Bíblia, é uma indisposição essencial ao serviço, à utilidade, ao ritmo das rotinas da vida...
Assim, a Bíblia quase não fala da preguiça, mas sim do preguiçoso...
Afinal, preguiça é um conceito, mas o preguiçoso é o fato...
Leia em Provérbios:

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
O preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?
Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
O preguiçoso deixa de assar a sua caça...
A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta.
O caminho do preguiçoso é cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é bem aplanada.
O preguiçoso esconde a sua mão ao peito; e não tem disposição nem de torná-la à sua boca.
O preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega, mas nada receberá.

O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.

Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento... — e só havia mato...
Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas...
Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama.

O preguiçoso esconde a sua mão em baixo do braço; e cansa-se até de levá-la à sua boca.
Assim, a preguiça é uma doença de caráter...

Sim, é o mal do servo que escondeu o talento, e disse que o fizera porque Deus era como um Leão perverso... Por isso Jesus diz que esse servo é chamado de “negligente”; ou seja, de preguiçoso...

Quem pede algo ao preguiçoso se exasperará...
Sim, poderá até enfartar, pois ele sempre dirá “sim”, mas jamais fará nada...
Portanto, quem depende do preguiçoso passará fome...
Sim, pois o preguiçoso sofre de uma espécie de psicopatia em relação à culpa necessária que um homem de responsabilidade deve sofrer ao ver sua própria improdutividade na vida...
Mas o preguiçoso não sente nada; e ainda fica com raiva de quem diz a ele que a vida não é assim...
Para o preguiçoso a vida são somente espinhos...

Ele se queixa de tudo o que não faz...
Sim, ele projeta um leão na rua para não ter que sair e trabalhar...

Até a sua caça..., até o que lhe é dado..., até o que lhe chega... — em suas mãos se perderá; pois até para comer ele tem que receber na boca...

O preguiçoso nada faz, mas tem idéias sobre tudo e todos...
O preguiçoso não levanta da cama, e se queixa do mundo que não lhe traz nada enquanto dorme...

O preguiçoso vira fungo, vira bactéria oportunista, se torna um ente que existe no organismo de outros...
O preguiçoso é um amargurado, suicida...; e que não se mata apenas para poder nada fazer enquanto culpa a vida: o leão, o espinheiro, as dificuldades até para rolar na cama...
O preguiçoso é a vergonha de seu pai e a tristeza de sua mãe...
Os filhos do preguiçoso não saberão como amá-lo; ou, então, tornar-se-ão semelhantes a ele...
É mais fácil cuidar de um tetraplégico do que cuidar de um preguiçoso...
O preguiçoso arranja todas as desculpas para se justificar...

O preguiçoso está certo, pensa ele; as formigas é que são otárias...
Quem suporta o preguiçoso cava a cova dele...
Quem dá de comer ao preguiçoso se torna sócio de seu destino...
Afinal, digno é o trabalhador do seu salário; e mais: a saúde de um homem vem do esforço de seu trabalho e do seu suor...
Jesus disse: Meu Pai trabalha até agora; e eu trabalho também!...

Trabalho é saúde...

Trabalho é vida...

Trabalho é cura...

Trabalho é alegria no gozo pelo obtido...

Trabalho é signo de amor à vida...
Aqui não falo aos deprimidos, entristecidos ou adoecidos...

Não! Falo apenas do ser ameba, do ente bactéria que se disfarça de gente...

Sim, quem não trabalha vira parasita; fungo; bactéria da existência...

É isto que diz a Palavra.

Quem disso discordar só poderá ser um preguiçoso!

Pense nisso!
Caio
13 de agosto de 2009
Lago Norte

Brasília
DF

QUEM É VOCÊ ????

Precisamos ser sábios, usar nossa inteligência e questionar mais as coisas.

Devemos nos posicionar corretamente diante dos ensinamentos, das novidades, dos modismos que surgem. Temos de analisar, pedir a direção de Deus.

O apóstolo Paulo, em Gálatas 5.1-12, faz uma advertência à igreja. Ele diz:
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.

Porque nós, pelo Espírito Santo, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama .Um pouco de fermento leveda toda a massa.
Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz.
Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.”(Gálatas 5.1-12)
Paulo, como instrumento nas mãos de Deus, está alertando os gálatas sobre uma interrupção que ocorreu no processo deles. Ele lhes diz que iam muito bem, mas que se deixaram levar por “ventos contrários”.

É impossível nos mantermos na caminhada com Cristo se nos mostramos oscilantes, sem firmeza nos posicionamentos. É impossível nos mantermos firmes se não tivermos plena consciência de quem somos.

Você sabe quem você é? Sabe qual é a sua identidade? Há vários exemplos de homens e mulheres sem identidade – no passado e hoje também.

Aquele que não sabe quem é segue qualquer tipo de “novidade”.

O primeiro a sofrer de crise de identidade, foi Lúcifer. Ele não entendeu que o Senhor lhe havia feito “querubim da guarda, ungido”, o “sinete da perfeição”. Como não sabia quem era, desejou ser igual a Deus.

E isso ocorre com todos aqueles que não sabem quem são. Acabam se fixando em outras pessoas, em modelos que eles criam para si.

Foi o que aconteceu com um dos maiores artistas pop da atualidade. Ele chegou ao ponto de mudar de raça. Ele queria ser branco, e não negro.

Quem não tem identidade própria pode se tornar qualquer coisa.
O diabo se aproveita disso. Ele tentou fazer com que Jesus se desviasse de sua missão. Para isso, lançou dúvida sobre a identidade do Senhor: “Se és filho de Deus...” (Mt 4.3).
Mas com Jesus Satanás não conseguiu nada. Sabe por que? Porque Jesus sabe quem ele é. E o que temos de fazer é isso também. Temos de ser como Jesus. Temos de saber quem somos. Quem é você?

PRIMEIRO DEUS

Não há duvida de que Deus deve estar em primeiro lugar. Logo, o nosso compromisso com Ele deve ser levado muito a sério.
O versículo que ilustra bem a conversão de uma pessoa é este: “Se, com a tua boca confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rm 10.9
É como um contrato firmado entre duas partes. De um lado, o homem perdido; o que lhe cabe é confessar publicamente que Jesus é seu Senhor e acreditar na ressurreição de Cristo. Do outro lado, Deus, que se compromete a dar-lhe a salvação.
Se eu sou convertido, eu também sou um comprometido, eu fiz uma aliança com o Senhor e ele comigo.

A partir do nosso encontro com o Salvador, tudo em nossa vida muda. Daí em diante, as coisas de Deus devem vir em primeiro lugar. Passamos a ser: “...Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.” (I Pe 2.9)

E para que?

Para proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

Temos para com Deus um compromisso de vida. Esse contrato foi assinado com sangue. Ao morrer na cruz, Jesus confirmou a nova e definitiva aliança.
A nós cabe obedecê-lo em tudo, viver em santidade, enfim, fazer a sua vontade.

Lembro-me bem de quando entrei para a faculdade. Eu não deixei claro desde o inicio que eu era cristão.
Como não expus logo minha fé, passei por muitos constrangimentos. Meus colegas contavam piadas imorais para mim. Logo já estava participando de rodinhas.
Um dia, porém, depois de sofrer todo o primeiro mês de aula, reconheci qual era o meu problema. Eu me sentia envergonhado de ser crente. Então eu resolvi tomar uma posição e levei o Senhor a sério. Assumi um compromisso com Jesus.
No dia seguinte, cheguei mais cedo à faculdade e coloquei em cada carteira um Evangelho de João e um folheto “Onde você passará a eternidade?”. Quando os meus colegas chegaram, quiseram saber qual o louco que fizera aquilo. Perguntaram:

- Quem espalhou esses folhetos?

- Eu, Jorge, amigo de vocês. Eu quero me desculpar por não ter revelado antes que sou cristão.
Eu me envergonhei de Jesus, mas agora eu declaro publicamente: eu sou de Cristo!
Daquela posição vacilante que eu ocupara desde o inicio das aulas, passei a líder. Eu assumi todas as lideranças possíveis dentro da faculdade.
Isso só aconteceu porque eu glorifiquei a Deus. Eu o coloquei em primeiro lugar.

Cada homem, mulher, jovem ou criança deve colocar seu compromisso com o Senhor em primeiro lugar.

Certamente isso será um testemunho de vida para todos os que estão à sua volta. Entretanto deve vir do coração, deve haver sinceridade, pois Deus conhece o íntimo de cada um.
Um comprometimento sincero com o Senhor produz um relacionamento muito estreito de amizade com Ele.

O compromisso que assumimos com Deus deve nortear nossa vida. Ele deve estar acima de tudo.

Fazer da vida algo belo

Para Deus nós sempre temos muito valor, independente da situação que estamos vivendo. O amor de Deus é impossível de ser descrito. Mas, para satanás nós valemos alguma coisa se estivermos deprimidos, loucos, revoltados, doentes, a ponto de passarmos uma mensagem de derrota e destruição para todos aqueles que nos amam.
A vida passa rapidamente, isso é uma grande verdade que também encontramos na Bíblia:

“...acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.”(Salmos 90.9)
Temos de aprender a viver. Ou vamos deixar para aprender isso na hora de morrer? Esse não é o propósito de Deus para nós! Temos de aprender a fazer da nossa vida algo bonito para Deus.
Fazer dela algo que realmente cause motivação nas outras pessoas, de modo que eles desejam viver assim também.

Precisamos escapar das ciladas que o inimigo arma para deixar nossa vida pior.

Ele quer que tenhamos baixa qualidade de vida.
Se estivermos bem, sabendo viver, vamos poder ajudar muito mais os outros. Seremos pessoas muito mais agradáveis, que exalam o bom perfume de Cristo. Vamos amar a vida, ser mais realizados. O maior patrimônio que alguém pode construir é aprender com Deus a viver todos os dias da vida em plenitude. Mesmo que as dificuldades venhas, a diferença será na maneira em que vamos olhar para elas.

Você pode aprender mais, lendo o livro “Querem te matar, antes porém te adoecer”.

Preparado para ser grande

Nem todo mundo está preparado para ser grande. Muitos ao iniciarem o processo de crescimento são paralisados por não estarem prontos para alcançar esse objetivo. E você?
Deus nos criou para sermos grandes. E ainda hoje ele quer nos abençoar com todas as sortes de bênçãos. Infelizmente, porém, nem todos estão preparados para ser grande. É comum encontrarmos pessoas vivendo numa grande adversidade.
Vamos pegar como exemplo a figura de Calebe. Não encontramos muito a respeito dele na Bíblia, mas o que achamos é suficiente para que o tomemos como modelo.

Na divisão da terra que Deus havia prometido ao seu povo, Calebe ficou com o monte Hebrom. Ele pode chegar diante de Josué e reclamar para si aquele monte. Calebe não veio do nada e pediu algo tão grande assim. Ele passou por um processo. Ele foi liberto da escravidão do Egito. Depois de receber a promessa da herança da nova terra, ele perseverou 40 anos no deserto, junto com os que não creram, e mais cinco anos na terra prometida. Até que chegou o momento de dizer: este monte é meu por promessa. Seu coração confiava plenamente no Senhor. Ele semeou esperança e perseverou em sua fé. Deus fez dele um grande homem. Calebe tinha um coração derramado diante de Deus.

E, se você deseja aprender mais sobre a vida desse grande homem de Deus adquira o livro: “Preparado para ser grande”
Que o Senhor te abençoe

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sinais da Queda

O declínio de uma igreja passa por cinco estágios nem sempre fáceis de perceber

Um pouco antes de terminar meus estudos em teologia, fui convidado para pastorear uma congregação no sul do Illinois, nos Estados Unidos. Aquele foi meu primeiro grande despertamento para as realidades da liderança pastoral – e uma experiência um tanto desconfortável. As habilidades ou dons que levaram a congregação a me convidar a ser seu líder espiritual foram, provavelmente, meu entusiasmo, minha pregação e minha aparente habilidade – mesmo sendo ainda jovem – em alcançar pessoas e fazê-las sentirem-se cuidadas.

O que não havia sido mencionado era o fato de aquela congregação estar desiludida devido a uma terrível divisão provocada pelo pastor anterior, que encorajou um grupo de cem pessoas a sair com ele para formar outra congregação. E bastaram apenas alguns meses para que eu percebesse que entendia muito pouco sobre liderar uma organização com aquele tamanho e complexidade, e ainda por cima, tão ferida. Com meus 27 anos, eu estava completamente perdido. Passara meus anos no seminário pensando que tudo que alguém precisava para liderar era uma mensagem carismática e uma visão encorajadora, e tudo o mais na vida da igreja seria perfeito. Ninguém havia me falado sobre grupos a serem dirigidos, equipes esperando resultados e congregações precisando ser curadas. Há quem tenha bom conhecimento de como conduzir uma comunidade cristã. Eu não tinha.

Geralmente, quando se entra num processo de crescimento descontrolado de uma organização, abandonam-se os princípios sobre os quais ela foi constituída

Foi naqueles dias de angústia que fui apresentado ao meu primeiro livro de liderança organizacional, The Effective Executive (“O executivo eficiente”), de Peter Drucker. Ali, percebi como as pessoas estão dispostas a alcançar objetivos que não podem ser atingidos. Aquele livro, provavelmente, me livrou de um nocaute no primeiro round em minha vida como um pastor. Desde aquela época, mais de quarenta anos atrás, incontáveis outros autores tentaram aprimorar os insights de Drucker. E nenhum deve ter tido mais sucesso nessa tarefa quanto Jim Collins. Não sei se ele tinha pessoas como eu em sua mente quando ele escreveu seus livros, mas muitos de nós, engajados ou não no trabalho pastoral, aprendemos muito com ele.

Recentemente, Collins e seu grupo de pesquisadores escreveram uma obra menor, com o nome How the Mighty Falls (ainda sem titulo em português), que segundo ele começou como um artigo e terminou como um livro. Collins afirma que foi inspirado em uma conversa durante um seminário, no qual alguns poucos líderes de setores tão diversos como o militar e o de empreendimentos sociais reuniram-se para explorar temas de interesse comum a todos. O tema era a grandeza da América e os riscos desse gigantismo. O receio geral era de que o sucesso encobrisse o perigo e os alertas do declínio. Saímos de lá pensando em como seria possível perceber que uma organização aparentemente saudável enfrentava sérios problemas.

Um indício claro de declínio é desencadeado quando líderes ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa

Parece ser cada vez mais real o fato de que grande parte dos líderes desconhece o problema vivido na sua organização. Em seu livro, Collins identifica cinco estágios no processo de derrapagem de uma instituição. O primeiro é a autoconfiança como fruto do sucesso. “Prestamos um desserviço a nós mesmos quando estudamos apenas sobre o sucesso”, afirma Collins. Uma pesquisa e análise acerca de empreendimentos, até mesmo na literaturas de liderança eclesiástica, mostra que poucos livros investigam as raízes do fracasso. Parece que existe no segmento cristão a presunção de que o sucesso é inevitável, razão pela qual não se torna necessário considerar as possíveis consequências de uma queda.

A confiança exagerada em si mesmos, nos sistemas que criam ou na própria capacidade para resolver tudo faz com que os líderes não enxerguem seus pontos de fraqueza. Subestimar os problemas e superestimar a própria capacidade de lidar com eles é autoconfiança em excesso. A ganância e a busca desenfreada por mais é outra das principais situações que derrubam um grupo ou organização. Geralmente, quando se entra nesse processo descontrolado, abandonam-se os princípios sobre os quais a entidade foi constituída.

A busca pelo crescimento exagerado é o segundo estágio que antecede a derrocada, seja de uma organização secular ou de um ministério cristão. Muitos líderes tornam-se cegos pelo êxtase do expansionismo. Constantemente surge uma necessidade em tais líderes de mostrarem-se capazes, e eles não conhecem outra forma de fazer isso que não seja tornando seus empreendimentos maiores, independente das consequências. É a incessante idéia de que tudo tem que crescer e crescer. Todavia, impressiona o fato de que a cobrança de Jesus aos seus discípulos estivesse relacionada à necessidade de fazer novos discípulos, e não de construir grandes organizações. Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão.

O terceiro estágio de declínio identificado por Collins é desencadeado quando líderes e organizações ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa. A negação dos riscos é um perigo iminente – e riscos não levados a sério são justamente aqueles que, posteriormente, causam grandes estragos na organização. É preocupante, para Collins, quando organizações que baseiam suas decisões em informações inadequadas. Em meu ministério de liderança, cedo aprendi a temer conselhos que começam com expressões como “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”. Prefiro valorizar dados precisos, vindas de pessoas confiáveis, sábias, que se engajam na tarefa de liderar a comunidade com sensatez. Isso nos possibilitou caminhar ao lado de gente que jamais imaginávamos que caminharia conosco. Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação.

O estágio quarto começa, escreve Jim Collins, “quando uma organização reage a um problema usando artifícios que não são os melhores”. Ele dá como exemplo uma grande aposta em um produto não consolidado, o lançamento de uma imagem nova no mercado, a contratação de consultores que prometem sucesso ou a busca de um novo herói – como o político que vai salvar a pátria ou o executivo que em três meses vai tirar a empresa do buraco. Eu me lembro de épocas nas quais eu estava desesperado por vitórias que fariam com que minha igreja deixasse de caminhar na direção em que estava caminhando – para o abismo. Ao invés de examinar o que nossa congregação fazia nas práticas essenciais de serviço ao povo, centrada no serviço a Cristo, fui tentado a me concentrar em questões secundárias: cultos esporádicos de avivamento, programações especiais, qualificação de nossa equipe de funcionários. Hoje eu vejo o que tentei fazer: promover salvação de vidas através de publicidade, uma grande apresentação o um excelente programa. Graças a Deus, aprendi – assim como aqueles ao meu redor – que artifícios assim não funcionam. O que funciona é investir em pessoas, discipulá-las, conduzi-las a Jesus e adorá-lo em espírito e em verdade, fazendo com que as coisas estejam em seu devido lugar

Collins menciona ainda o estágio cinco da decadência, que é o da rendição. Se as coisas saem do eixo organizações como igrejas tendem a perder a fé e o espírito. Penso que o templo em Jerusalém deve ter ficado dessa forma quando Jesus se retirou de lá e disse que não voltaria àquele lugar. Ele estava antecipando o dia, que estava por vir, quando não restaria pedra sobre pedra ali. Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: “Vende-se”. Uma outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado.

Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá.